Como dizia Tolstói, se a arte é um dos meios que une os homens, a arte do Bruno, através dos seus desenhos, manifesta a condição de ser livre através da sua verdade, sendo esta liberdade nunca um fim mas uma consequência do seu processo individual de vida.
Transversalmente nos seus traços aparentemente repetitivos mas distintos, precisos porém desregrados, nas suas cores ora clivadas, ora garridas, ora harmoniosas encontramos o Bruno de ontem, de hoje e de amanhã.
Encontramos a “Jubileu” enquanto casa que acolhe, cuida, renova e insere, como realça o Bruno através da sua escrita “aprendemos a pensar, a sentir e agir saudavelmente (…) com compreensão (…) que nos faz viver o momento atual muito positivo. “
Encontramos o Bruno ou possivelmente os Brunos, onde os seus pensamentos, as suas atitudes, a sua vida, a sua visão, o seu dia a dia estão a melhorar (…) tendo consciência das suas qualidades e defeitos.
Encontramos a sua relação com o outro, umas vezes definida, consistente e reorganizante, outras vezes dicotómica, disfuncional ou como uma extensão de si próprio.
Esta diversidade metamorfoseia os desenhos do Bruno em arte e através da sua partilha ele empatiza: “Força meus caros amigos, estamos no mesmo barco… com força, fé e esperança”.
(Catarina Garrido)